A Copel atualizou os números de postes quebrados nesta terça-feira, 26, o total chega a 150. 116 mil unidades chegaram a ficar sem energia durante o temporal.
Apesar de ser um evento climático inesperado, quem sofre são os moradores que não sabem quando a energia será restabelecida.
A Evelyn Fertunani tem um comércio de distribuição de alimentos na Avenida São Domingos. Segundo ela, os produtos já foram todos perdidos e a energia voltou em parte da rua, mas no estabelecimento dela, nada ainda.
Perdemos quase a câmara fria inteira, tenho mercadorias em caixas, de hortifrúti em geral, e já perdi um volume muito grande. Ontem um caminhão veio recolher, pois não podíamos nem doar, então recolheu para alimentar animais. Tudo de freezer, carnes, frios, sorvetes [jogamos] fora. E não tem mais gerador na cidade disponível para locação”, conta Evelyn.
O Juliano Ferreira da Silva também está nessa situação. Ele mora na Rua Geraldo de Souza, no Jardim Paulista III. Está recorrendo a casa do filho para conseguir se alimentar e tomar banho.
“Estou fazendo tudo na casa do meu filho. As coisas que tinha na geladeira já estragaram. […] A copel não dá resposta […]. Agora tenho medo de estragar minha geladeira porque a luz vai e volta […] está um caos”, afirma o morador.
Ainda de acordo com a Copel, na região noroeste do estado, muitos municípios poderão ter faltas de luz individuais ao longo do dia. Já Paiçandu, Sarandi e Doutor Camargo, tiveram danos mais severos, onde será o maior volume de atendimentos. Na região de Paranavaí, Amaporã é a localidade com mais demandas para a Copel.