Os animais estão em risco de extinção. O orangotango é único na América do Sul e tem 26 anos. O tigre de Bengala, a maior espécie de felino do mundo, tem três anos. Eles fazem parte de um grupo de 10 espécies animais que foram submetidos à vacina contra a COVID-19
Esta medida de prevenção dos animais faz parte de uma campanha experimental do Jardim Zoológico, após uma doação do laboratório veterinário Zoetis, uma vez que as várias espécies de macacos e grandes felinos têm maior probabilidade de serem infectados, segundo relatórios de vários zoólogos.
O orangotango faz parte de uma espécie única da América do Sul, com importante potencial reprodutivo e isso levou-nos a concentrar na imunização“, afirmou Ignacio Idalsoaga, veterinário e diretor do zoológico.
Outros grande felinos, além do tigre de Bengala, também foram vacinados: três leões, dois tigres e três pumas.
Nenhum caso de infecção animal foi detetado no Jardim Zoológico de Buin, mas nos Estados Unidos seis leões africanos, um tigre de sumatra e dois siberianos do Zoo de Washington testaram positivo para a COVID-19. Os sintomas apresentados foram diminuição de apetite, tosse, espirros e letargia.
“A ideia é proteger os animais mais suscetíveis a contrair coronavírus e ao mesmo tempo monitorizar se as vacinas geram imunidade e por quanto tempo essa imunidade dura, o que é muito semelhante aos processos em humanos“, diz Sebastián Celis, chefe do departamento de veterinária.
Esta vacina, ainda em fase experimental, foi desenvolvida apenas para animais. “A reação tem sido muito boa e não tivemos nenhuma reação adversa, como agressividade, falta de apetite, náusea; nenhum sinal visível que nos faça suspeitar que algum dos animais vacinados teve alguma reação adversa”, explica Celis.
