O secretário de Cultura, Victor Simão, diz que a secretaria vinha acompanhando a situação da pandemia para tomar uma decisão.
“Bom, nós vínhamos avaliando os casos da covid-19 e de outras doenças ao longo do segundo semestre de 2021, projetando o que nos já faríamos em 2022. E desde o primeiro momento, quem nos procurou, imprensa, produtores de evento, nós falamos ‘olha, a depender da situação no final de 2021, início de 2022, nós organizaremos um carnaval’. E segundo o que nós temos acompanhado não só em Maringá, mas no Brasil e no mundo, a nova variante tem vindo com força, tem vindo com tudo, e agora tem aumentado também os casos da gripe. Em razão disso, a gestão do prefeito Ulisses Maia decidiu não fazer o carnaval, para cuidar da saúde nesse momento e evitar qualquer tipo de outro problema relativo ao evento”.
A Secretaria de Cultura não pode responder pelos eventos privados em clubes sociais ou pelas manifestações espontâneas de foliões nas áreas públicas.
“Isso pode acontecer, aí vai de uma conversa entre a gestão e as partes interessadas, mas o que nós temos acompanhado, pelo menos nas nossas conversas iniciais, é que as pessoas, os produtores específicos de carnaval estavam dialogando diretamente com a prefeitura para saber se a prefeitura ia fazer, e se tivesse eles iam fazer também. Eles estão confiando muito na movimentação que a prefeitura tem feito. Então, deduzo eu, a depender de como forem as próximas conversas, talvez nem de forma privada vai acontecer. Claro que, obviamente isso é uma decisão de cada empresário nesse momento, e deve também ter algum posicionamento futuro em relação a eventos públicos daí por parte da gestão e não cabe necessariamente à secretaria de cultura”, diz o secretário.
Nas ruas as pessoas parecem concordar com a decisão da prefeitura. Hélia Cason elogia. “Ah, eu achei ótimo, porque com tantos casos dessa pandemia do coronavirus e agora também essa gripe, eu acho que não é hora ainda né, de liberar essas coisas. E agora para que carnaval. Não é o momento de liberar essas coisas”.
Até Bianca Silva, que é jovem e adora carnaval, entende o cancelamento e vai brincar em casa. “Nossa, eu amo carnaval. É a melhor coisa da minha vida. Sem carnaval eu não vivo, né. Eu sei que eu vou em casa, me maquiar, fazer um negócio em casa mesmo, simplezinho mesmo”.
A assessoria de Comunicação informou que sobre possíveis restrições para eventos privados e manifestações espontâneas ainda não há nada definido.
A atitude da prefeitura de Maringá de não realizar o carnaval na cidade acompanha a decisão tomada em outros municípios como Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro, Salvador e Florianópolis, entre outros.
Fonte: GMC