Em entrevista, uma das mulheres que estava no local e preferiu não se identificar, disse que não tem para onde ir. Ela relatou que recebe R$ 600 por mês e que está em fila de espera há três anos por uma vaga na creche para a filha de 4 anos.
Ela também contou que ficou sabendo da invasão por um grupo em aplicativo de mensagens. Ao confirmar a situação, trouxe a filha e alguns pertences cedidos por uma vizinha.
O presidente da Cohavel, Vinicius Boza, conversou com a imprensa sobre a situação. Segundo ele, há algumas famílias provenientes de área que já receberam casas e explica que os imóveis que estão em fase de finalização já estão destinadas para outras pessoas.
Vinicius disse que o pedido aconteceu de forma pacífica. Também foram coletados dados para um recadastramento para assim que surgirem outros programas essas pessoas possam ser enquadradas.
Devido a situação, grande aparato de segurança foi mobilizado ao local. Equipes da Polícia Militar, Guarda Municipal e da Prefeitura de Cascavel, como o secretário Municipal de Segurança Pública e Proteção à Comunidade, Pedro Fernandes de Oliveira, estão no local e negociam a retirada.
As equipes que atuam na situação retiram os objetos levados ao local como colchões, cortinas, cobertores entre outros itens.
Após conversa, as famílias saíram do local de forma pacífica e devem ir na sede da Cohavel fazer cadastramento na segunda-feira, 20. Um homem desacatou um policial, foi detido e encaminhado à 15ª SDP (Subdivisão Policial).
As informações são do portal Catve.