Um dos motivos, como revelamos recentemente, é o desespero que o partido e Lula têm vivido com a dificuldade para colocar povo na rua, o que tem feito até com que o partido recorre a algumas “apelações” para simular apoio popular ao seu pré-candidato.
O partido pretende gastar pelo menos 130 milhões de reais na campanha de Lula nas eleições presidenciais de 2022. A verba é cerca de 30 vezes maior do que foi gasta por Jair Bolsonaro para ser eleito presidente em 2018.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, alinhado a Lula, esse valor será oriundo de parte do Fundo Eleitoral destinado ao partido para a disputa deste ano. Ou seja, isso é apenas o que será gasto com dinheiro público.
Ainda poderá haver doações dos partidos aliados e investimentos dos milionários e bilionários que desejam a volta de Lula à Presidência para reestabelecer negócios que o Governo Bolsonaro interrompeu.
O valor que o PT destinou para a campanha de Lula equivale a 26% do Fundo Eleitoral do partido para as eleições de 2022. Apenas com esse valor inicial, serão 2 milhões de reais para serem gastos por dia considerando os dois turnos da eleição. Mais de mil reais por minuto. E o valor ainda deve aumentar.
O limite legal é de 143 milhões de reais para serem gastos com uma candidatura a presidente da República em 2022, sendo 88 milhões de reais no primeiro turno e 44 milhões no segundo. O limite foi definido pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Em 2005, porém, Lula deu a entender que sua campanha de 2002 tinha feito uso de caixa dois, valores não contabilizados para poder burlar a legislação eleitoral, ao dizer que foi traído por Delúbio Soares e que essa prática ocorria “sistematicamente” no Brasil.
Para efeito de comparação do montanha de dinheiro que Lula gastará para se eleger, em 2018, a campanha de Fernando Haddad, então candidato do PT, foi bancada em 90% pelo Fundo Eleitoral e gastou cinco vezes menos do que Lula pretende gastar este ano.